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Mandado de prisão expedido contra réu por descumprimento de regras da tornozeleira eletrônica em caso de morte de Tim Lopes.

MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO CONTRA RÉU ENVOLVIDO NA MORTE DE JORNALISTA TIM LOPES

A decisão da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi clara: o mandado de prisão contra o réu envolvido no assassinato do jornalista Tim Lopes foi expedido. O réu em questão não apresentou nenhuma justificativa plausível para o não comparecimento, o que levou a Justiça a considerar o descumprimento como ato de fuga e a interrupção do cumprimento de sua pena. O juiz responsável por essa decisão foi Cariel Bezerra Patriota.

A falta grave cometida pelo réu foi o descumprimento das regras de uso da tornozeleira eletrônica. O magistrado foi enfático em sua sentença: “Tendo em vista a gravidade da conduta e o total desrespeito às normas do regime aberto em prisão domiciliar, determino a regressão cautelar para o regime prisional fechado e a expedição do mandado de prisão. Mais de 30 dias sem comunicação com a Central de Monitoramento Eletrônico caracterizam um comportamento inaceitável.”

CONDENAÇÃO DE TRAFICANTES PELO ASSASSINATO DE TIM LOPES

Além do réu em questão, sete traficantes foram condenados pela morte do jornalista Tim Lopes. Entre os condenados, Ângelo Ferreira da Silva, conhecido como Primo, encontra-se foragido desde 2013. Três réus já cumpriram parte de suas penas e obtiveram a liberdade, enquanto dois faleceram, incluindo Elias Maluco, apontado como mandante do crime.

Tim Lopes foi assassinado brutalmente no Complexo do Alemão em junho de 2002. O jornalista realizava uma investigação sobre a atuação do crime organizado na região, o que culminou em sua captura, tortura e morte por traficantes locais.

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