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Cursinho de segurança público é investigado por fazer apologia ao crime em treinamento de agentes, gerando polêmicas e repercussão negativa.







Artigo Polêmico sobre Cursinho

Artigo Polêmico sobre Cursinho de Formação de Agentes de Segurança

O recente caso envolvendo o cursinho de formação de agentes de segurança, AlfaCon, tem gerado grande repercussão e polêmica. A empresa, liderada por seu fundador, Guedes, está sendo alvo de críticas e investigações após oferecer aulas controversas e de conteúdo questionável.

O cursinho foi alvo de críticas por fazer apologia ao cometimento de crimes na formação de agentes de segurança, o que levantou discussões e preocupações sobre a qualidade do treinamento oferecido pela empresa.

Um dos casos mais chocantes foi a morte de Genivaldo de Jesus Santos, colocado em uma câmara de gás por policiais rodoviários federais em Sergipe. Após esse trágico incidente, a Uneafro Brasil e o Instituto de Referência Negra Peregum apresentaram notícia-crime ao Ministério Público do Paraná pedindo investigação contra professores e diretores da AlfaCon e seu fundador, Guedes. A polêmica se intensificou devido à aula que mostrava como transformar uma viatura em uma câmara de gás, além de um vídeo onde um professor da AlfaCon contava aos alunos como produziu uma câmara semelhante à que matou Genivaldo. Este vídeo, recuperado pela Ponte Jornalismo, datava de 2016, aumentando a controvérsia em torno das práticas do cursinho.

Em meio às críticas, a empresa emitiu uma declaração através de nota, repudiando qualquer tipo de prática discriminatória ou violência, física ou psicológica, contra civis. Além disso, afirmou que irá reforçar orientações e treinamentos direcionados aos times pedagógico e de recursos humanos, reconhecendo a relevância do debate atual na sociedade. A AlfaCon também informou que o professor envolvido no vídeo não fazia mais parte do curso desde 2018, tentando dissociar-se das ações condenáveis.

Este caso reacendeu o debate sobre as práticas de formação de agentes de segurança e levantou questões sobre os limites éticos e legais das técnicas ensinadas nos cursinhos. A atitude controversa da AlfaCon levanta preocupações sobre a qualidade do treinamento oferecido e a responsabilidade da empresa em formar profissionais capazes de atuar de forma ética e legal.


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