Previsão do mercado financeiro para inflação em alta: IPCA deve fechar o ano em 4,05%, segundo Boletim Focus do BC.
Para os anos de 2026 e 2027, as estimativas de inflação são de 3,6% e 3,5%, respectivamente, enquanto para 2025 a projeção permanece em 3,9%. Vale ressaltar que a estimativa para 2024 está acima da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, porém dentro da margem de tolerância definida, que é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A partir de 2025, será implantado o sistema de meta contínua, o que elimina a necessidade do CMN definir uma meta de inflação anualmente. Em junho deste ano, a meta contínua foi estabelecida em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em relação aos juros básicos, o Banco Central utiliza a taxa Selic como principal instrumento para atingir a meta de inflação. Atualmente em 10,5% ao ano, a Selic teve seu corte interrompido devido ao aumento do dólar e das incertezas econômicas. O Copom, que estabelece a taxa, manteve o patamar após sete reduções consecutivas na última reunião realizada em junho.
Além disso, as instituições financeiras projetam um crescimento de 2,15% para a economia brasileira este ano, o que representa um aumento em relação à projeção anterior de 2,11%. Para os anos seguintes, as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são de 1,93% em 2025, e de 2% em 2026 e 2027.
Por fim, a previsão de cotação do dólar para o final deste ano é de R$ 5,30, enquanto para o fim de 2025 a expectativa é de que a moeda americana fique em R$ 5,23. Com essas projeções, o mercado financeiro busca se preparar para as oscilações da economia e ajustar suas estratégias de investimento e financiamento.
