Casal branco imita macacos em roda de samba no Rio de Janeiro; vídeo viraliza e causa indignação, resultando em registro de ocorrência.

Com cerca de 60 pessoas presentes, a ação foi considerada discriminatória e desrespeitosa pela jornalista, que enfatizou que não se tratava de uma simples brincadeira, mas sim de atos preconceituosos que visavam diminuir as pessoas pretas ali presentes.
A Decradi confirmou o registro do caso e está conduzindo as investigações para identificar os responsáveis e intimá-los para prestar esclarecimentos. Jackeline Oliveira se sentiu envergonhada e constrangida com a situação, ressaltando a importância de denunciar tais atitudes para inibir o comportamento racista.
A repercussão do vídeo nas redes sociais foi grande, levando a produção do evento a classificar a cena como “inaceitável”. A indignação se estendeu também ao doutor em ética e filosofia política Douglas Rodrigues Barros, que analisou a situação como reflexo de uma construção ideológica que não condiz com a realidade de exclusão racial presente na sociedade.
O racismo, um problema mundial, ganha mais espaço em momentos de crise, segundo o professor da Casa do Saber. Por isso, é fundamental combater atos preconceituosos e denunciá-los, como fez Jackeline Oliveira, visando a responsabilização dos autores.
O produtor da roda de samba Pé de Teresa, Wanderso Luna, se juntou à jornalista na denúncia e planeja campanhas para conscientização e combate ao racismo nas rodas de samba. A atitude do casal de imitar macacos foi repudiada e classificada como um comportamento desnecessário e racista.
Em meio a um aumento de casos de racismo no Brasil, a sociedade precisa se unir para combater atitudes discriminatórias e promover a igualdade racial. A luta contra o preconceito deve ser constante e coletiva, visando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.