Três casos suspeitos de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul são descartados após análises laboratoriais negativas
As amostras foram coletadas na sexta-feira (19) em três propriedades suspeitas, localizadas na zona de proteção estabelecida para DNC. A equipe de vigilância e defesa sanitária animal do estado, em conjunto com a equipe do Mapa, realizaram as investigações que resultaram nos descartes dos casos.
Na semana passada, um foco da doença foi identificado em uma granja de criação avícola comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. O diagnóstico positivo também foi feito pelo LFDA-SP, mas as ações rápidas das autoridades contribuíram para a contenção do evento sanitário. A montagem de barreiras sanitárias na região do Vale do Taquari e as investigações epidemiológicas em andamento demonstram a eficiência do sistema de defesa agropecuária do Brasil.
Apesar da situação pontual, a população pode ficar tranquila em relação ao consumo de carne de frango e ovos, pois produtos inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial permanecem seguros e sem contraindicações. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) estão apoiando as ações do Mapa e das autoridades locais, enfatizando que a situação foi controlada de forma eficaz.
A ABPA comemorou os resultados negativos dos testes e reforçou seu apoio às medidas de vigilância implementadas pelo governo brasileiro. A doença de Newcastle, causada por um vírus prevalente em aves de produção comercial, é uma preocupação constante, mas a rápida resposta das autoridades demonstra a importância da coordenação e atuação eficiente em situações de emergência sanitária.
Em relação às exportações de carnes de aves e produtos, o Ministério da Agricultura revisou os protocolos e implementou restrições em 44 países. A situação será monitorada de perto, garantindo a segurança dos produtos brasileiros no mercado internacional.
A DNC, causada pelo vírus APMV-1, pode infectar aves, répteis, mamíferos e até mesmo seres humanos. Os casos anteriores no Brasil foram registrados em 2006, ressaltando a importância da vigilância contínua e da pronta ação em caso de surtos dessa doença.
