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Kamala Harris, líder progressista do Partido Democrata, desafia Trump em possível confronto eleitoral apertado em pesquisa recente.





Artigo Jornalístico

A senadora Harris, aos 59 anos, desponta como uma das figuras políticas mais proeminentes nos Estados Unidos. Comparativamente mais jovem que o ex-presidente Trump, ela lidera as discussões sobre o direito ao aborto, um tema sensível que ressoa junto aos eleitores mais jovens e à base progressista dos democratas. A sua possível candidatura à presidência traria um fôlego novo a esses eleitores, consolidaria o apoio da comunidade negra e traria consigo habilidades afiadas de debate para confrontar o ex-presidente.

A candidatura de Harris representaria um contraste evidente com a chapa republicana, liderada por Trump e seu vice, o senador J.D. Vance, ambos homens brancos, como ressalta Brown.

“Para mim, isso reflete o passado dos Estados Unidos. Ela reflete o presente e o futuro dos Estados Unidos”, afirmou Brown, destacando a importância da representatividade que Harris traria para a política americana.

No entanto, apesar dos elogios recebidos por sua defesa incisiva do governo Biden, alguns democratas ainda expressam preocupações em relação aos primeiros anos conturbados de Harris no cargo, sua breve campanha presidencial em 2020 e, acima de tudo, as questões de discriminação racial e de gênero que ainda permeiam a sociedade americana.

Uma pesquisa recente da Reuters/Ipsos, realizada logo após o atentado contra Trump, mostrou um empate entre Harris e Trump, ambos com 44% de apoio, em um eventual confronto direto. Trump, por sua vez, liderava contra Biden com 43% contra 41%, dentro da margem de erro da pesquisa de 3 pontos percentuais.

Os índices de aprovação de Harris, embora não elevados, são um pouco superiores aos de Biden. Segundo a Five Thirty Eight, 38,6% dos americanos aprovam Harris, enquanto 50,4% desaprovam. Já Biden tem 38,5% de aprovação e 56,2% de desaprovação.


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