Fortaleza sediará quinta etapa do Grupo de Trabalho e Emprego do G20 Brasil, com foco em políticas de trabalho e emprego.
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Durante a reunião, o Grupo de Trabalho produzirá uma declaração dos ministros do Trabalho, que se somará aos documentos semelhantes dos outros grupos de trabalho na cúpula de chefes de Estado prevista para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
Os debates do GT giram em torno de quatro eixos prioritários: criação de empregos de qualidade, promoção do trabalho decente visando a inclusão social e a erradicação da pobreza; promoção de uma transição justa nas transformações digitais e energéticas; utilização de tecnologias para melhorar a qualidade de vida e igualdade de gênero e diversidade no mundo do trabalho.
Em uma coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira, o ministro Luiz Marinho ressaltou os desafios de encontrar consensos entre os países do G20 para implementar medidas concretas na área de trabalho e emprego. No entanto, ele expressou o compromisso da presidência brasileira do grupo em garantir que a declaração final não seja apenas um conjunto vago de frases sem efeitos práticos.
Além disso, o Ministério do Trabalho pretende fortalecer os convites para que outros países se juntem à Coalizão Internacional de Igualdade Salarial (EPIC) e foi restaurado um grupo de trabalho para discutir o valor do salário entre os países membros do G20. A iniciativa visa encontrar políticas para reverter a queda global na renda do trabalho.
Com uma representatividade significativa, o G20 abrange países que representam 80% do produto bruto mundial, 75% do comércio internacional, dois terços da população global e 60% da área terrestre do planeta. Este evento representa uma oportunidade crucial para discutir questões fundamentais relacionadas ao trabalho e emprego em nível global.