Juíz reconheceu “provas de inocência” mostradas pela defesa da mulher em decisão. Após ordem judicial para a soltura dela em 14 de junho, o prazo máximo para saída da mulher da cadeia era de um mês. A liberação ocorreu após a justiça analisar as evidências apresentadas pela defesa, que apontavam para a inocência da acusada.
Estado de Missouri tentou manter a prisão dela após ordem de libertação. A tentativa de manter a acusada detida ocorreu após a ordem de soltura, gerando polêmica e atrasando sua libertação. A advocacia-geral do estado argumentou que a mulher representava um risco tanto para si mesma quanto para outras pessoas, mas a decisão judicial foi favorável à sua liberdade.
Sandra foi condenada à prisão perpétua pelo assassinato de uma mulher em 1980. A defesa da acusada alegou que Sandra não tinha qualquer relação com a vítima e foi coagida pelos policiais a assumir o crime durante os depoimentos. A revisão do caso levou à sua libertação após décadas de prisão.
Mulher que passou mais tempo presa por engano nos EUA. De acordo com o Innocence Project, Sandra passou 40 anos na prisão, tornando-se a pessoa presa injustamente por mais tempo no país. A organização afirma que a polícia se aproveitou da doença mental da acusada para obter declarações falsas enquanto ela estava vulnerável.
Ao deixar a prisão, Sandra reencontrou sua filha, uma irmã e a neta. Apesar disso, ainda não está claro se ela receberá alguma forma de indenização pelo período que passou detida injustamente. A história de Sandra levanta questões sobre o sistema de justiça e a proteção dos direitos dos acusados nos Estados Unidos.
