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Morte misteriosa: mulher desenvolve manchas roxas e sangramentos após contrair febre oropouche, alerta Secretaria de Saúde da Bahia.

Novo caso de febre oropouche causa preocupação na Bahia

Após quatro dias, uma mulher desenvolveu manchas avermelhadas e roxas no corpo, além de sangramento nasal, gengival e vaginal. Ela também apresentou fraqueza, sonolência e vômitos.

A paciente foi internada em uma unidade de saúde do Hospital Municipal de Camamu e, após nove horas, transferida para um hospital em Itabuna. Ela estava sonolenta, com cianose de extremidades, relatando vômitos persistentes e jejum prolongado. No exame, apresentava sangramento gengival e epistaxe, sangramento vaginal, pele fria e úmida, além de petéquias generalizadas, vindo a falecer duas horas após a internação.
Secretaria da Saúde da Bahia

Especialistas alertam que os casos recentes devem servir de alerta para a comunidade médica onde o vírus oropouche está circulando.

A patogênese dessa doença negligenciada precisa ser melhor estudada para explicar a rápida evolução observada no presente caso, indicativa de febre hemorrágica grave. Além disso, é necessário estabelecer rapidamente uma rede de vigilância para monitorar pacientes com oropouche, e realizar estudos prospectivos para entender melhor a história natural desta doença.
Secretaria da Saúde da Bahia

A propagação da doença

A febre oropouche, causada pelo vírus de mesmo nome, tem se espalhado pelo país este ano, com transmissão confirmada em 16 estados. A doença é transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim, meruim ou mosquito-pólvora, dependendo da região.

Com a disseminação do vírus e o aumento dos casos, a atenção das autoridades de saúde se volta para a necessidade de estudos mais aprofundados e vigilância constante para prevenir novas mortes causadas pela febre oropouche na região.

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