Prefeitos mais Velhos do Brasil: Experiência no Comando das Cidades
No cenário político brasileiro, a discussão sobre a idade dos prefeitos tem ganhado destaque, com exemplos de gestores mais velhos que demonstram capacidade e vigor no exercício de suas funções.
No país, apenas 16 prefeitos eleitos em 2020 tinham 80 anos ou mais na data da posse, representando uma parcela ínfima do total de 5.600 eleitos. Embora haja questionamentos sobre a capacidade de governar em idades avançadas, a experiência e a vitalidade desses gestores mostram que a idade não é empecilho para a boa administração.
Exemplos de Longevidade e Eficiência
Um dos exemplos é o caso de José Braz, eleito em Muriaé (MG) aos 95 anos, que foi o político mais velho escolhido para comandar o Executivo nas eleições de 2020. José Braz faleceu em 2022, mas deixou um legado de trabalho e dedicação à cidade.
Outro destaque é o prefeito Dr. Silvestre, de Varre-Sai, no Rio de Janeiro, com 92 anos, que concilia a gestão do município com atendimentos em um hospital municipal. Sua rotina inclui atividades físicas diárias e visitas porta a porta, demonstrando que a idade não diminui o ritmo de trabalho.
Visão dos Políticos mais Velhos sobre a Capacidade de Governar
Para Dr. Silvestre, a idade não é o principal fator a se considerar na capacidade de governar: “Eu até torço por Joe Biden, mas a gente sente que ele não está bem, está rateando. É sobre saúde, não sobre idade”. Essa visão é compartilhada por Coronel Elói, de Barro Duro (PI), que afirma que a experiência adquirida ao longo dos anos é um diferencial na gestão.
Novas Gerações na Política
Apesar da presença de prefeitos mais velhos, há também exemplos de jovens gestores, como João Campos, de Recife, com 27 anos. A diversidade de idades na política reflete a importância de diferentes perspectivas na administração pública.
Em resumo, a experiência e a vitalidade dos prefeitos mais velhos do Brasil demonstram que a idade não é um obstáculo para uma gestão eficiente e comprometida com o bem-estar da população.
