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Expectativa de entrada do União Brasil na coligação de Nunes é adiada por indefinições e desentendimentos com Leite, presidente da Câmara.






Matéria jornalística

Havia expectativa que convenção do União Brasil confirmasse entrada na coligação de Nunes. O prefeito teve reunião com Leite nesta sexta-feira (19).* Nessa conversa, o prefeito ajustou os ponteiros em uma série de divergências que tinha com o presidente da Câmara e líder do União Brasil na cidade. Após o encontro, o cacique do partido disse que a situação com o prefeito de São Paulo “melhorou 90%” depois de ter dito que ela era “péssima”.

Indefinição adia resolução de desentendimentos entre Nunes e Leite. O presidente da Câmara Municipal era um dos principais críticos ao nome do coronel da reserva Ricardo de Mello Araújo para ocupar a vaga de vice na chapa do prefeito — Araújo foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como condição para Nunes tê-lo como padrinho político nas eleições deste ano.

Presidente da Câmara vinha relatando dificuldades na relação com o prefeito. Ele também se queixava de falta de espaço na gestão Nunes. Por isso, Leite também chegou a cogitar apoio a outra pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Leite não descartou nenhum nome, mas um dos nomes fortes era o do empresário Pablo Marçal (PRTB). O influenciador ofereceu a vaga de vice em sua chapa em troca do apoio dele ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), à Presidência da República em 2026.

Ala do União Brasil ameaçou lançar o próprio Leite candidato em São Paulo. Um dos filhos dele, o deputado federal Alexandre Leite (União Brasil-SP), publicou nas redes sociais uma foto com a silhueta do pai e a pergunta: “Prefeito, será?”. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) é outro nome que também tinha o desejo de ser candidato pelo partido na capital paulista.

Leite é suspeito de ligação com o PCC

O MP de São Paulo aponta “estreito relacionamento” entre o vereador e uma empresa acusada de ligação com o PCC. O UOL teve acesso exclusivo a mais de mil páginas de documentos reunidos pela investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).


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