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Aumento do número de moradores de rua na Argentina reflete a crise econômica no país, com mais da metade da população vivendo na pobreza.

Em meio a uma rua na capital argentina, Jonathan Gómez é visto varrendo a calçada com dedicação, preparando seu colchão e acendendo um braseiro para se aquecer do frio que assola a região. O cenário é um reflexo do aumento alarmante no número de moradores de rua que tem assolado o país nos últimos tempos, com a pobreza atingindo mais da metade da população.

Em uma entrevista à AFP, Jonathan, de 30 anos, relata sua situação: “Trabalho recolhendo papelão em uma economia extremamente difícil, que se complica a cada dia que passa”. Antes, ele atuava nos setores de gastronomia e construção, porém as oportunidades de trabalho rarearam, levando sua vida a um ponto de colapso.

Com duas latas e um isqueiro como seu fogão improvisado, e uma carroça como seu único pertence, Jonathan representa a dura realidade enfrentada por muitos argentinos que lutam para sobreviver diariamente nas ruas.

A situação de Jonathan é apenas um exemplo do panorama preocupante que se desenha na Argentina, com cada vez mais pessoas em situação de vulnerabilidade social, vivendo à margem de uma sociedade que enfrenta grandes desafios econômicos e sociais.

Diante desse cenário desolador, é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes que possam amparar essas pessoas e oferecer oportunidades reais de inclusão e reconstrução de suas vidas. Enquanto isso, histórias como a de Jonathan Gómez servem como um lembrete doloroso das desigualdades que persistem e do trabalho que ainda precisa ser feito para mudar essa realidade.

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