Governo federal estuda reajuste no programa Bolsa Atleta, congelado há 12 anos, anuncia ministro do Esporte.

De acordo com Fufuca, o objetivo desse reajuste é corrigir a defasagem causada pela inflação ao longo de todo esse período sem aumento. O Bolsa Atleta é um dos maiores programas de patrocínio direto aos desportistas do mundo e tem como meta garantir condições mínimas de preparação esportiva aos atletas brasileiros a partir dos 14 anos de idade.
Desde sua criação em 2005, o programa foi dividido em seis categorias: Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio, sendo esta última destinada a atletas de elite. Os repasses mensais variam de R$ 370 (base) a R$ 15 mil (pódio). Até 2023, o programa alcançou 7,4 mil atletas, o maior número da história.
A notícia do possível reajuste chega após uma série de conquistas expressivas para o esporte brasileiro. Nas últimas edições dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil teve uma performance excepcional, conquistando um recorde de 205 medalhas em Lima em 2019 e 66 medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023 realizados em Santiago.
Além disso, o ministro destacou o desempenho formidável da delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, que conquistou 343 medalhas, tornando-se a melhor campanha da história do evento.
Fufuca também destacou que nos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, realizados em 2021 em Tóquio, mais de 80% dos atletas que representaram o Brasil eram bolsistas do programa federal.
Essa notícia chega em um momento importante para o esporte nacional, trazendo esperança para atletas de alto rendimento e colocando em evidência a importância do investimento público no desenvolvimento esportivo do país. A comunidade esportiva aguarda com expectativa por mais detalhes sobre esse possível reajuste e como ele pode impactar positivamente o cenário esportivo brasileiro.