Senacon solicita informações sobre prejuízos aos consumidores após apagão cibernético em setores aéreo e bancário.

Nesta sexta-feira (19), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) tomou a iniciativa de enviar ofícios para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) solicitando informações detalhadas sobre os impactos negativos causados aos consumidores devido ao apagão cibernético ocorrido no mesmo dia. De acordo com a Senacon, os setores mais afetados por esse incidente foram justamente o aereoportuário, bancário e de saúde suplementar.

O apagão cibernético global, originado pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike, teve reflexos diretos em empresas brasileiras, principalmente no setor aereoportuário e bancário. Clientes dos aplicativos bancários enfrentaram dificuldades ao acessar suas contas, enquanto os passageiros das companhias aéreas se depararam com atrasos nos voos devido a falhas no sistema de check-in.

Os ofícios foram encaminhados pelo secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, aos presidentes da Febraban, Isaac Sidney, e da ANS, Paulo Rebello, bem como para o diretor da Anac, Tiago Sousa Pereira. Além de solicitar esclarecimentos detalhados sobre a extensão dos danos causados aos consumidores brasileiros, a Senacon também questionou os órgãos sobre as medidas adotadas para minimizar os prejuízos decorrentes desse evento inesperado.

Diante desse cenário desafiador, os consumidores brasileiros aguardam ansiosamente o posicionamento destas entidades sobre os impactos do apagão cibernético em suas vidas e as ações concretas que serão implementadas para mitigar esses transtornos. É fundamental que as autoridades competentes estejam atentas e atuem de forma proativa para assegurar os direitos dos consumidores e garantir a estabilidade e segurança dos serviços essenciais oferecidos pelos setores afetados.