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Processo de privatização da Sabesp segue adiante, com críticas à escolha da Equatorial e ausência da ANA no processo. Presidente do STF rejeita suspensão.




Privatização da Sabesp gera polêmica

Cerca de 45% da área produtora de água para o sistema Cantareira está em território mineiro. Há parte da água que vem também do Rio de Janeiro.

Ação pública é direcionada à Sabesp e à ANA. A companhia informou na última terça-feira (16) que a Equatorial Energia foi a selecionada como investidora de referência no processo de privatização da Sabesp. A Equatorial foi a única finalista no processo da disputa por 15% da companhia paulista de saneamento.

Escolha pela Equatorial e ausência de ANA no processo de privatização são alvo de críticas. “Como pode a agência reguladora que tem como atribuição fiscalizar o uso e zelar pelos recursos hídricos federais não ter qualquer participação no processo de privatização da outorgada que mais se utiliza destes recursos hídricos?”, questiona a deputada.

O UOL procurou a agência nacional e o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas não teve resposta. O texto será atualizado caso haja manifestações.

É de mister importância que a transferência do controle acionário da Sabesp seja analisada pela ANA para que a agência decida pela manutenção da outorga de uso ou não, tendo em vista a natureza significativa das mudanças em relação à parte cuja autorização foi concedida.
Trecho de ação judicial aberta pela deputada estadual Isabella Gonçalves (PSOL-MG)

Barroso mantém processo de privatização

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rejeitou pedido do PT para suspender o processo de privatização da Sabesp, previsto para ser concluído na segunda-feira (22). “Não compete ao Supremo Tribunal Federal arbitrar a conveniência política e os termos e condições do processo de desestatização da Sabesp, devendo se limitar à análise da existência de violações diretas à Constituição Federal”, afirmou Barroso.


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