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Presidente Lula se reúne com movimentos sociais em SP para discutir conjuntura política e desafios da classe trabalhadora

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro nesta sexta-feira (19) com representantes de movimentos sociais brasileiros no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo. A reunião, que contou com a presença de cerca de 70 integrantes de movimentos como o MST e o MTST, aconteceu no Armazém do Campo, local conhecido pela comercialização de produtos orgânicos produzidos por esses movimentos populares.

Além do presidente Lula, estiveram presentes no encontro o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, também participou do evento.

Segundo João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, essa foi a primeira reunião entre os movimentos populares e o presidente Lula após as últimas eleições. Durante o encontro, foram discutidos temas como a conjuntura política, os principais desafios da classe trabalhadora e as expectativas do governo para o futuro.

Os representantes dos movimentos sociais pediram ao presidente mais encontros desse tipo, com a participação de ministros para discutir temas específicos, como comunicação, economia e participação popular. Eles também sugeriram a realização de pelo menos mais duas reuniões como essa com o presidente ainda no decorrer do semestre.

Durante o encontro, o ministro Márcio Macêdo abordou a questão da contenção de gastos anunciada pelo governo federal no dia anterior, ressaltando que o governo manterá a austeridade fiscal, a responsabilidade com os gastos, o controle da inflação e os investimentos em programas sociais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que o governo federal realizará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir as regras do arcabouço fiscal e preservar a meta de déficit zero das despesas públicas prevista para o fim do ano. Esse bloqueio e contingenciamento têm como objetivo garantir o equilíbrio das contas públicas.

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