
Presidente do Senado defende regulamentação da inteligência artificial
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez declarações nesta sexta-feira (19) em relação à regulamentação da inteligência artificial. Pacheco expressou preocupação com os efeitos do apagão cibernético global, destacando a importância de medidas regulatórias.
Autor de um projeto de lei sobre o tema em tramitação no Senado, o senador prorrogou o prazo de funcionamento da comissão temporária por mais 60 dias. Ele ressaltou que a segurança cibernética é um aspecto fundamental diante de ameaças potenciais e instabilidade nos sistemas virtuais.
Leia mais: Apagão cibernético atrasa voos e gera problemas ao redor do mundo
“Quando ocorre uma falha, os efeitos podem se propagar prejudicando um grande número de pessoas. A situação atual nos alerta sobre os riscos cibernéticos, destacando a importância da regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria. Buscamos um ambiente mais seguro e previsível em relação às tecnologias virtuais e seu impacto na sociedade”, afirmou Pacheco.
O apagão cibernético afetou diversas áreas, incluindo operações de transporte, saúde e bancos em diferentes regiões do planeta, incluindo o Brasil. O senador ressaltou a necessidade de ações rápidas e transparentes para restabelecer os serviços e garantir a segurança dos usuários. A conectividade é essencial para a prestação de serviços essenciais no dia a dia.
A empresa CrowdStrike, responsável pela falha nos sistemas Windows, utiliza inteligência artificial em suas soluções de segurança cibernética, buscando aprimorar a proteção contra ameaças virtuais.
O impacto do apagão cibernético foi sentido em atrasos de voos, problemas em serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo, com a empresa CrowdStrike, especializada em segurança digital, sendo apontada como envolvida na questão.
Leia também: Apagão cibernético afeta sistemas do Supremo Tribunal Federal
No Brasil, companhias aéreas como Azul, Gol e Latam recomendaram aos passageiros verificar o status dos voos e chegar mais cedo nos aeroportos diante da situação. A Gol e a Latam afirmaram não terem sido fortemente impactadas, enquanto a Azul alertou para possíveis atrasos pontuais.