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Parlamento de Israel vota contra criação de Estado Palestino
No dia 18 de março, o Parlamento israelense votou uma resolução contra a criação de um Estado palestino, classificando-a como uma “ameaça existencial”. Esse pronunciamento gerou reações internacionais e críticas da Autoridade Palestina, em meio aos ataques contínuos do Exército de Israel à Faixa de Gaza e apelos por um cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, está sob pressão dos Estados Unidos, que mediaram as negociações para um acordo em Gaza e a libertação de reféns israelenses. Netanyahu afirmou que é hora de aumentar a pressão sobre o Hamas, ressaltando que estão a caminho da “vitória absoluta”.
O Knesset, o Parlamento israelense, aprovou a resolução por 68 votos a favor, alegando que a criação de um Estado palestino perpetuaria o conflito e desestabilizaria a região. O texto foi criticado por promover o Hamas e seus apoiadores, após os ataques que resultaram em mortes tanto no grupo terrorista quanto na população civil de Gaza.
A Autoridade Palestina reagiu, afirmando que não haverá paz sem o estabelecimento de um Estado palestino e acusando Israel de mergulhar a região em um abismo. França, Egito e Jordânia também expressaram consternação com a decisão, que contraria resoluções da ONU.
A criação de um Estado palestino nos territórios ocupados por Israel tem sido um tema central das negociações diplomáticas internacionais para resolver o conflito, mas a recente resolução israelense coloca em xeque esses esforços.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou sua decepção com a aprovação da resolução, destacando a necessidade de buscar soluções pacíficas para a região.
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