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Eleições na Venezuela: O destino do país em jogo no dia 28 de julho, entre denúncias de repressão e busca por garantias de paz.




Artigo Jornalístico

O destino da Venezuela nas eleições de julho

A Venezuela vive um momento crucial em sua história, com as eleições marcadas para o dia 28 de julho sendo vistas como determinantes para o futuro do país. Em um discurso realizado em um ato em Caracas, o presidente Nicolás Maduro afirmou que o destino da nação no século 21 depende da vitória do seu partido nas urnas.

Maduro alertou para os riscos de uma possível escalada de violência e uma guerra civil fratricida, caso a oposição vença as eleições. Segundo o presidente, é fundamental garantir a maior vitória eleitoral da história do povo venezuelano para assegurar a paz no país.

Denúncias da oposição

O discurso de Maduro foi rebatido pela líder da oposição, María Corina Machado, que denunciou uma “escalada repressiva” por parte do governo. Ela alertou para a violência e a repressão como ferramentas da campanha eleitoral de Maduro, e ressaltou que diversos membros de sua campanha foram detidos ou tiveram que se refugiar em embaixadas em busca de asilo político.

De acordo com a ONG Acesso à Justiça, nos últimos seis meses, 46 pessoas ligadas à oposição foram presas na Venezuela. As acusações de violação dos direitos humanos e abusos por parte do governo de Maduro têm gerado preocupação internacional.

Diante das denúncias e do clima de tensão que permeia as eleições na Venezuela, o mundo se mantém atento aos desdobramentos políticos no país. A situação promete se intensificar nos próximos dias, com a disputa pelo poder ganhando contornos cada vez mais delicados.

(Com informações da AFP e ANSA)


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