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Defesa de ex-assessor de Bolsonaro aponta descumprimento de prazo pela PF sobre celular, alegando provas de permanência no Brasil.







Defesa de ex-assessor de Bolsonaro aponta descumprimento de prazo pela PF

A defesa de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência na gestão de Jair Bolsonaro, apresentou uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual aponta que a Polícia Federal descumpriu o prazo para fornecer informações sobre o telefone celular do ex-assessor.

No último dia 10 de julho, Moraes havia determinado que a PF informasse se Martins utilizou o aparelho no período entre 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023. Dados de geolocalização da operadora TIM indicam que o celular estava no Brasil durante esse intervalo de tempo.

A defesa alega que isso comprova que Martins permaneceu no país e não acompanhou Bolsonaro em uma viagem aos EUA na época. Moraes argumenta que a suposta viagem de Martins justificaria sua prisão preventiva, pois ele poderia fugir do país.

O ex-assessor é acusado de participação em um suposto plano golpista envolvendo o ex-presidente, acusação que ele nega veementemente.

A solicitação de Moraes à PF poderia esclarecer se o celular foi de fato utilizado por Martins no período mencionado.

Os advogados de Martins pediram ao ministro do STF que seja emitida uma certidão de atraso por parte da PF, para comprovar que a polícia não cumpriu a determinação no prazo estabelecido. Eles também cobram de Moraes uma decisão imediata sobre o pedido de liberdade apresentado para o ex-assessor.

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