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Ataques israelenses em Gaza matam pelo menos 13 pessoas, incluindo líderes da Jihad Islâmica; Tensões se intensificam no conflito.

Israelenses bombardeiam campos de refugiados históricos em Gaza

Na manhã desta quinta-feira, forças israelenses lançaram ataques aéreos e terrestres em diferentes regiões da Faixa de Gaza, resultando na morte de pelo menos 13 pessoas, de acordo com autoridades de saúde e relatos de moradores locais. Os ataques atingiram campos de refugiados históricos no centro do enclave, além da Cidade de Gaza, no norte, e Rafah, no sul.

Um dos ataques aéreos israelenses matou seis pessoas na cidade de Zawayda, enquanto outras duas foram mortas em um ataque a uma casa no campo de Bureij. Em Deir Al-Balah, um ataque a um carro resultou na morte de três pessoas. Além disso, dois palestinos foram mortos em outro ataque aéreo na Cidade de Gaza.

As autoridades militares israelenses afirmaram ter eliminado dois comandantes seniores da Jihad Islâmica em ataques aéreos na Cidade de Gaza, incluindo um suspeito de participação no ataque que desencadeou a guerra em outubro. Enquanto isso, em Rafah, os tanques israelenses avançaram ainda mais no território, localizando túneis e confrontando homens armados.

Os confrontos na região resultaram em danos humanitários significativos, com mais de um milhão de pessoas buscando abrigo e o hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah atingindo sua capacidade máxima. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha alertou sobre a situação crítica de saúde na região, destacando a necessidade de mais recursos para lidar com os feridos.

Após meses de combates, os combates continuam entre as forças israelenses e os combatentes palestinos liderados pelo Hamas, com ataques periódicos de foguetes e morteiros. Ambos os lados relataram vítimas significativas, com Israel alegando ter eliminado parte da liderança do Hamas e capturado milhares de combatentes.

Apesar dos esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo, mediados por países árabes e apoiados pelos Estados Unidos, as hostilidades persistem. Tanto Israel quanto o Hamas expressaram abertura para negociações, deixando a possibilidade de um acordo para encerrar o conflito e libertar reféns em discussão.

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