
O cenário judiciário envolvendo Auradou e Jegou, jogadores de rúgbi franceses, ganhou um novo capítulo com a decisão de prisão domiciliar. Em relação a isso, o advogado Romano expressou otimismo, afirmando que a medida pode indicar a possibilidade de uma prisão preventiva ser solicitada em breve. “É algo que nos dá esperança que tenham ordenado esta prisão domiciliar porque isso nos indica que em breve a promotoria solicitará a prisão preventiva, caso contrário, não teriam ordenado a prisão domiciliar”, destacou.
Além disso, nesta quarta-feira tiveram início os depoimentos das testemunhas, incluindo o relato do taxista que transportou a esposa do Hotel Diplomático, onde os jogadores estavam hospedados, até sua residência às oito da manhã.
Em um outro aspecto relacionado ao caso, o presidente da Federação Francesa de Rúgbi (FFR), Florian Grill, revelou que a entidade havia identificado uma residência que poderia ser alugada em Mendoza. Durante uma coletiva de imprensa no Centro Nacional de Rúgbi Marcoussis, ao sul de Paris, Grill ressaltou o suporte da federação às famílias dos atletas. “Para enfrentar a emergência, fomos nós que antecipamos os fundos para todas as despesas que seriam realizadas, mas os custos são responsabilidade das famílias, não da Federação Francesa de Rúgbi”, explicou.
A postura solidária se estendeu também aos clubes e jogadores profissionais, que demonstraram interesse em contribuir financeiramente para minimizar os custos enfrentados pelas famílias. “Dependendo da evolução das coisas, é bastante óbvio que os clubes e jogadores profissionais, que também se solidarizaram, queiram contribuir (financeiramente), de modo que o custo para as famílias não seja significativo”, completou Grill.