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Operação Ordo combate exploração de serviços por milicianos e tráfico na zona oeste do Rio de Janeiro em ação estruturada.

A zona oeste do Rio de Janeiro foi palco da Operação Ordo, deflagrada pelo governo do estado como uma ação estruturada contra a exploração de serviços por quadrilhas de milicianos e tráfico de drogas. O terceiro dia da operação teve como alvo principal o transporte clandestino de passageiros, com agentes da Polícia Militar realizando ações contra o transporte irregular em vias movimentadas da região, como a Estrada dos Bandeirantes, Estrada Itanhangá e Avenida das Américas.

Com o apoio de órgãos como o Detran, Detro, prefeitura e empresas concessionárias, os policiais buscaram combater as atividades ilegais de lotadas, como vans e kombis, frequentemente controladas por criminosos em áreas dominadas por milícias. Além disso, também houve relatos de represálias a motoristas de aplicativos por parte desses grupos criminosos.

Outra frente de atuação da operação foi a demolição de construções irregulares na região, especialmente na comunidade da Cidade de Deus, onde foi realizada a derrubada de uma loja de serviços de entrega e a remoção de entulho do local.

Nos dois primeiros dias da Operação Ordo, 45 pessoas foram presas, sendo 38 em flagrante e sete em cumprimento de mandados de prisão, além da apreensão de seis adolescentes infratores. Parte das prisões estava relacionada a crimes contra o patrimônio, como furtos de energia e água, que geram receita para as organizações criminosas.

Com a presença de 2 mil policiais em dez comunidades da zona oeste, como Rio das Pedras, Cidade de Deus e Muzema, a operação busca asfixiar as organizações criminosas que lucram com a clandestinidade, visando também garantir a segurança dos motoristas de aplicativos e combater a exploração ilegal de serviços na região.

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