Presidente da Petrobras lamenta instalação de CPI sobre desastre ambiental da mina 18 da Braskem em Maceió e pede conciliação.

De acordo com Prates, a situação poderia ser discutida por meio de conciliação, evitando a necessidade de uma CPI. Ele afirmou que a questão estava se encaminhando bem no sentido de prefeitura, governo do estado e demais partes envolvidas serem conciliadas em uma forma normal, como qualquer outro assunto.
Apesar disso, o presidente da Petrobras garantiu que a estatal irá responder aos parlamentares, caso seja chamada a prestar informações à CPI, e que não espera impactos negativos para a empresa devido ao funcionamento da comissão. Ele reforçou que a entrada de um novo sócio na empresa, da qual a Petrobras tem participação, é uma questão separada do desastre ambiental em Maceió.
Prates destacou que a Petrobras está acompanhando o caso desde o início e que a empresa considera a atuação da Braskem correta. Ele ressaltou que a empresa promoveu diversas indenizações, atendendo mais de 90% delas, e afirmou que a Braskem tem atuado corretamente, inclusive evacuando a área afetada.
O presidente da Petrobras também enfatizou que não se deve fazer comparações entre o desastre ambiental em Maceió e o ocorrido em Brumadinho, em Minas Gerais, pois são situações diferentes.
Em relação à CPI, a comissão foi instalada no Senado, com o senador Omar Aziz (PSD-AM) como presidente e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) como vice-presidente. Ainda não há um nome indicado para a relatoria da comissão, e o início dos trabalhos está previsto para depois de fevereiro de 2024.
Diante desse contexto, a Petrobras demonstra disposição para colaborar com os trabalhos da CPI e reforça o compromisso de buscar soluções para o caso em questão, respeitando a legislação e o meio ambiente.