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Convenção Republicana: uma massa homogênea de brancos orgulhosos e a superficialidade da diversidade no jornalismo brasileiro




Artigo sobre Convenção do Partido Republicano

Convenção do Partido Republicano: Um Reflexo da Falta de Diversidade no Jornalismo Brasileiro

A Convenção do Partido Republicano, que está acontecendo esta semana, reúne uma imensa massa praticamente homogênea de brancos de olhos claros, orgulhosos e confiantes na ideia de que Trump voltará ao poder. Em seus discursos, repetem constantemente a expressão “os verdadeiros americanos”.

No Brasil, a cobertura desse evento pode soar indiferente, o que talvez seja reflexo da falta de diversidade entre os próprios profissionais que conduzem as coberturas jornalísticas. É desconfortável notar a discrepância em relação à diversidade de âncoras, repórteres, comentaristas e articulistas negros nos grandes canais de notícias americanos, como CNN, MSNBC e ABC.

Nomes como Abby Phillip, Van Jones, Don Lemon, Jonathan Capehart, Melissa Harris-Perry e Linsey Davis são apenas alguns exemplos de profissionais negros que lideram coberturas e análises nos Estados Unidos. Essa diversidade contribui para análises mais aprofundadas e inclusivas.

No entanto, no Brasil, a falta de diversidade de rostos no jornalismo pode refletir na superficialidade, repetição e limitações das análises realizadas. Com o recente atentado sofrido por Trump, as análises se concentram na possibilidade de o incidente fortalecer o ex-presidente e unir os republicanos.

Porém, é importante considerar como Trump, ao mobilizar uma parte significativa da população americana através de seu discurso racista e nacionalista, pode representar uma ameaça para os Estados Unidos e o mundo. Sua política baseada no racismo e nacionalismo cristão pode colocar em risco a estabilidade global, indo além de questões econômicas e de guerra.


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