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Bolsonaro usa Abin para proteção pessoal e familiar, desviando de suas finalidades e cometendo possíveis crimes de advocacia administrativa.




Análise jornalística sobre a atuação de Bolsonaro na Abin

Analisando a trajetória de Bolsonaro desde a Academia Militar de Agulhas Negras até seu convite para se retirar do Exército com a patente de capitão, podemos observar que ele possivelmente teve contato com conceitos estratégicos presentes no livreto A Arte da Guerra. Essa experiência militar pode tê-lo ensinado a importância das informações, das espionagens e dos monitoramentos para o sucesso em diferentes áreas.

Ao ingressar na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), cuja missão é coletar e analisar informações voltadas para a defesa da soberania nacional e integridade do país, Bolsonaro utilizou os recursos da agência em benefício próprio. Isso fica evidente no material apreendido com o delegado Ramagem, no qual o presidente buscava blindar a si mesmo e ao filho Flávio em questões criminais, desvirtuando o propósito da Abin.

Com uma postura questionável, Bolsonaro confundiu o papel da inteligência policial, que tem foco na investigação de crimes, com a inteligência de estado, destinada a apoiar as ações estratégicas do chefe de estado. Ao tentar manipular a Abin para obter vantagens pessoais e evitar responsabilização criminal, o presidente agiu de forma antiética e buscou a impunidade a qualquer custo.

É importante ressaltar que a Abin não deve ser utilizada para obstruir investigações criminais ou processos judiciais, como pretendia Bolsonaro. Essa conduta configura crimes de advocacia administrativa e abuso de poder, evidenciando um desvio de finalidade por parte do então presidente.


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