
Reviver momentos históricos sempre traz uma nostalgia única, e foi exatamente o que aconteceu há 30 anos, em 17 de julho.
A seleção brasileira conquistava o tetracampeonato na Copa do Mundo, marcando um feito inédito em sua história.
A disputa final aconteceu em Pasadena, Califórnia, sob um calor intenso de 45º graus no gramado do estádio Rose Bowl.
O horário escolhido pela FIFA para a final, às 12h30, não foi o mais adequado, levando em consideração as condições climáticas extremas que os jogadores e a imprensa enfrentaram.
No meio dessa atmosfera escaldante, jornalistas se uniam aos torcedores para testemunhar uma batalha de 120 minutos sem gols entre Brasil e Itália.
O momento dos pênaltis trouxe à tona lembranças e promessas do passado. Romário e Dunga, em um gesto de determinação, decidiram assumir a responsabilidade de cobrar as penalidades decisivas, em contraponto ao sentimento de “geração de perdedores” que recaía sobre o time de 1982.
A partida culminou com a vitória brasileira, após o famoso pênalti perdido por Roberto Baggio, e a celebração do tão sonhado tetracampeonato.
Porém, nem tudo foram flores nesse dia histórico. Um ato impensado de um jornalista brasileiro para com colegas italianos deixou uma marca indelével. Um gesto de desrespeito seguido por um copo arremessado em direção ao jornalista, simbolizando a rivalidade intensa que permeava o jogo.
No final, restando a reflexão sobre as ações impensadas e a redenção através do respeito aos adversários no momento da premiação.