Trump diz que deixará Powell terminar mandato, mas não quer corte de juros antes das eleições
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira que permitirá que o presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, complete o seu mandato, que vai até 2022. No entanto, Trump expressou sua desaprovação em relação a um possível corte de juros antes das eleições presidenciais de novembro.
Em uma série de tweets, Trump afirmou que a economia dos EUA está forte e que não vê a necessidade de novas medidas de estímulo monetário. O presidente argumenta que o mercado de trabalho está em alta e os índices econômicos são positivos, o que não justifica uma redução nas taxas de juros.
Apesar da discordância em relação às políticas de corte de juros propostas por Powell, Trump reconheceu que não tem autoridade para demitir o presidente do FED antes do término do seu mandato. Powell assumiu o cargo em fevereiro de 2018 e enfrentou pressão tanto de Trump quanto do mercado financeiro por decisões sobre as taxas de juros.
Esta controvérsia entre o presidente dos EUA e o presidente do FED coloca em destaque a relação complexa entre política e economia no país. Enquanto Trump busca a reeleição em 2020, suas opiniões sobre a política monetária têm um impacto direto nos mercados financeiros e na economia como um todo.
É importante destacar que, apesar das diferenças entre Trump e Powell, a independência do Federal Reserve é um pilar fundamental da estabilidade econômica dos EUA, e as decisões do FED são tomadas com base em análises técnicas e dados econômicos, visando o melhor para o país a longo prazo.