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Presidente do Senado adia votação da proposta de compensação das perdas com desoneração da folha para depois do recesso parlamentar.

Na tarde desta terça-feira (16), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, surpreendeu ao anunciar o adiamento da votação da proposta que trata da compensação das perdas com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. O acordo, que envolveu o Congresso Nacional, o governo e representantes empresariais, estava previsto para ser discutido no dia de hoje, mas agora deve ser debatido somente após o término do recesso parlamentar.

Durante a manhã, a Advocacia-Geral da União e a Advocacia-Geral do Senado protocolaram uma petição no Supremo Tribunal Federal solicitando a prorrogação do prazo estabelecido pelo ministro Cristiano Zanin, que havia suspendido o processo de desoneração da folha por 60 dias. O prazo original chegaria ao fim nesta semana, porém, Pacheco informou que a solicitação foi feita com o intuito de estender o prazo até o dia 30 de agosto.

Pacheco justificou a decisão, citando a necessidade de mais tempo para amadurecer o projeto da desoneração, a definição das fontes de compensação e garantir que o plenário do Senado tenha informações claras sobre o assunto. A votação, que inicialmente estava prevista para ocorrer amanhã, teve que ser adiada até que haja uma definição por parte de Zanin.

O presidente do Senado destacou que ainda existe indefinição em relação às fontes de compensação propostas pela Casa. Ele ressaltou a importância de se chegar a um consenso sobre o acordo entre os poderes Executivo e Legislativo, para que a matéria seja votada com tranquilidade e se encerre essa página por meio de um grande acordo.

Com isso, a votação da proposta sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia continua em suspense, aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal e a possível busca por um consenso entre os parlamentares. A expectativa é de que o debate seja retomado após o recesso parlamentar, com a intenção de encontrar soluções que beneficiem tanto o setor empresarial quanto o governo.

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