O prefeito da cidade, conhecido por se autodenominar “extremista em favor da democracia”, causou polêmica ao relativizar um dos principais ataques ao Estado democrático de direito desde 1964.
Em declarações anteriores ao UOL e durante uma entrevista recente, ele afirmou que está disposto a aceitar o apoio da ultradireita, contanto que esta defenda os princípios democráticos.
Essa posição levantou questionamentos, uma vez que os grupos ultradireitistas ao redor do mundo têm como base o desrespeito às instituições democráticas e a supressão dos direitos das minorias em favor de líderes autoritários.
O crescimento da ultradireita tem sido uma preocupação em diversas partes do mundo, resultando na ascensão de políticos com discursos autocráticos e fascistas, que atraem muitos jovens e representam um desafio para partidos de diferentes espectros políticos.
Apesar de não ser considerado de ultradireita, o prefeito busca o apoio do bolsonarismo em sua campanha de reeleição, visando converter votos que poderiam ser transferidos pelo ex-presidente.
Sua aproximação com líderes da ultradireita, como Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro da Itália, gera controvérsias, especialmente pelo fato de ter omitido o encontro em sua agenda oficial.
