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José Luiz Datena alerta para a emergência do combate ao crime organizado e afirma: “Brasil corre o risco de virar um narcoestado”.

Em uma entrevista recente, o apresentador José Luiz Datena foi questionado sobre como ele pretende “varrer” o Primeiro Comando da Capital (PCC), considerando a profundidade com que a organização criminosa está enraizada na sociedade. Datena respondeu enfaticamente, apontando que todos os segmentos da segurança pública, incluindo o Poder Judiciário, as polícias e os políticos, estão agora reconhecendo a necessidade de combater efetivamente o crime organizado.
Datena ressaltou que há anos vem alertando para a importância de uma política de prevenção contra o avanço do crime organizado no país. Ele lembrou que, há mais de uma década atrás, era considerado sensacionalista por prever a ascensão de organizações como o PCC ou o Comando Vermelho. Hoje, essas previsões se concretizaram, com o crime organizado permeando a política e até mesmo elegendo representantes para cargos de poder.
Quando questionado sobre o que fará para combater a presença do PCC na prefeitura, Datena enfatizou a necessidade de ação conjunta de todos os atores da segurança pública, incluindo a aprovação de uma PEC contra o crime organizado e a reforma do código penal desatualizado. Ele alertou para o risco do Brasil se tornar um “narcoestado”, comparando a situação atual com a ascensão do tráfico de drogas na Colômbia de Pablo Escobar.
Além disso, Datena criticou a abordagem adotada pelo atual prefeito em relação à Cracolândia, comparando a instalação de grades no local com os guetos da época do nazismo e os campos de concentração. Ele ressaltou a importância de priorizar a defesa das vítimas em situações de violência extrema, como o resgate de reféns.
Em resumo, a entrevista de Datena reflete a urgência de enfrentar o crime organizado de forma abrangente e eficaz, mobilizando todos os recursos disponíveis na segurança pública e na esfera política.


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