
Prisão injusta gera revolta
Na última semana, a empresária brasileira Alline Fernandes passou por uma situação de extrema injustiça que gerou revolta e impactou sua vida de forma profunda. Segundo relatos da própria Alline, ela foi confundida com outra mulher, Alinne Fernandes, que era procurada por beber e dirigir e tinha um mandado de prisão em aberto.
Em um relato angustiante, Alline conta que os policiais a algemaram na frente de seus filhos, mesmo sem que ela oferecesse resistência. Foi levada para uma delegacia, onde teve suas digitais coletadas e teve a prisão mantida, mesmo após comprovar que não era a pessoa procurada. A empresária descreveu as trinta horas que passou na prisão como os piores momentos de sua vida, com crises de pânico e necessidade de medicação.
Somente após ser enviada à Corte de Barkingside e o juiz constatar que não se tratava da mesma pessoa que tinha o mandado de prisão, Alline foi liberada. Até o momento, nenhum pedido de desculpas formal foi feito à empresária, que já denunciou o caso à ouvidoria da polícia e está sendo assistida por advogados especializados.
Essa injustiça serve de alerta para a maneira como as autoridades lidam com prisões e como ações precipitadas podem causar traumas irreparáveis na vida das pessoas. O caso de Alline Fernandes é um exemplo claro de como a justiça precisa ser mais criteriosa e responsável em suas ações para evitar erros tão graves quanto esse.