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Descoberta de fóssil de dinossauro no RS
A descoberta recente de um fóssil de dinossauro no Rio Grande do Sul está sendo considerada como a segunda mais completa do mundo em relação aos herrerassaurídeos, um dos grupos mais antigos de dinossauros. O paleontólogo Rodrigo Temp Müller, da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) liderou a equipe de paleontólogos do Cappa (Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia) e destacou a importância da descoberta.

As primeiras análises indicaram que o dinossauro tinha cerca de 2,5 metros de comprimento. Os pesquisadores agora estão investigando se a espécie do fóssil já é conhecida ou se trata de um novo dinossauro. Além disso, Müller explicou que a região central do Rio Grande do Sul é fundamental para a descoberta de fósseis do período Triássico, entre 251 e 100 milhões de anos.
Importância da região para a paleontologia
O paleontólogo ressaltou que o esforço da equipe do Cappa para monitorar a região após as chuvas tem sido crucial para encontrar esses fósseis. Segundo ele, o mesmo processo de erosão que revela os novos fósseis também pode destruí-los se não forem resgatados a tempo. Os fósseis menores e mais fragmentados são os mais prejudicados, podendo ser revelados e destruídos durante um único episódio de chuvas.