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Deputados discutem implementação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer em audiência pública na Câmara dos Deputados.




Artigo sobre câncer colorretal

16/07/2024 – 09:42

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Mais de 20 mil pessoas morreram no Brasil em consequência do câncer colorretal em 2020. Os números são do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A taxa de mortalidade nas mulheres é maior: 10.350 contra pouco mais de 9.800 nos homens.

O tema foi debatido em uma audiência pública da Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados.

O presidente do colegiado, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), disse que a lei que instituiu a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, aprovada no ano passado, foi um importante passo nos cuidados ao paciente.

“Agora, o desafio é outro. A nossa luta é a implementação dessa política, que tem que sair do papel e fazer diferença de fato na vida das pessoas”, disse Prado.

“A lei foi muito bem elaborada. Ela traz diretrizes, princípios importantes. Agora, a gente precisa viabilizá-la, aprovar mais recursos, fazer um redesenho da rede de atenção de cuidado ao câncer”, corroborou o auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU) Marcelo Aragão.

Da Redação – ND


No Brasil, o câncer colorretal tem sido uma das principais causas de mortalidade, com mais de 20 mil pessoas perdendo suas vidas em 2020, como apontou o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os dados revelam uma discrepância na taxa de mortalidade entre homens e mulheres, com um número maior de óbitos registrados entre as mulheres.

A preocupação com essa questão foi evidenciada durante uma audiência pública realizada pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados. O presidente do colegiado, deputado Weliton Prado, destacou a importância da lei que instituiu a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, enfatizando a necessidade de colocar em prática as diretrizes e princípios estabelecidos.

Segundo Prado, a implementação efetiva da política é o atual desafio, exigindo a alocação de recursos adicionais e o aprimoramento da rede de atenção ao paciente com câncer. Essa visão foi compartilhada pelo auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União, Marcelo Aragão, que ressaltou a importância de viabilizar a lei para impactar positivamente a vida das pessoas afetadas pela doença.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades e a sociedade civil trabalhem em conjunto para garantir o acesso a tratamentos adequados, a prevenção do câncer colorretal e o apoio aos pacientes em todas as fases da doença. A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e o incentivo à adoção de hábitos saudáveis são medidas essenciais para combater essa enfermidade e reduzir o número de óbitos no país.

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