Deputado Chiquinho e conselheiro Domingos Brazão negam envolvimento com milícias em depoimento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

Chiquinho Brazão, em seu depoimento, se colocou como vítima da situação, comparando-se à própria Marielle. Ele negou qualquer envolvimento nos crimes e sugeriu que as acusações são uma estratégia de um réu confesso em busca de benefícios judiciais. Além disso, o deputado afirmou ter mantido uma relação amigável com Marielle, contradizendo as acusações que pesam sobre ele.
O nome dos irmãos Brazão foi mencionado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa em sua delação premiada, aumentando a pressão sobre eles. No entanto, Chiquinho Brazão rejeitou as acusações de ter realizado reuniões e homenagens a milicianos no Rio de Janeiro.
O conselheiro Domingos Brazão também enfrentou as acusações e negou qualquer envolvimento com milicianos, além de declarar desconhecimento sobre o delegado Rivaldo Barbosa, outro acusado no caso. Em um momento emocional durante a audiência, Domingos afirmou confiar na justiça divina e na seriedade dos ministros para que eles sejam absolvidos.
Esses depoimentos complicam ainda mais a situação do deputado Chiquinho Brazão, que enfrenta um processo de cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar. Alegações sérias de envolvimento em crimes violentos como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes pendem sobre os irmãos Brazão, criando uma atmosfera de incerteza e tensão em torno do caso. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos e esclarecimentos sobre essas acusações tão graves.