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O Brasil teve seu crescimento econômico revisado para cima em 2025 pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), refletindo a reconstrução após as enchentes e fatores positivos, como a aceleração na produção de hidrocarbonetos, conforme explicado no relatório do FMI.
Já para 2024, o FMI havia reduzido a estimativa de crescimento para o Brasil, passando de 2,2% para 2,1% na semana passada. Isso ocorreu devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a uma política monetária restritiva, um déficit fiscal mais baixo e a normalização da produção agrícola.
Após uma visita ao Brasil, a equipe do FMI projetou um fortalecimento do crescimento para 2,5% no médio prazo, uma revisão positiva de 0,5 ponto percentual em relação à visita realizada em 2023. Isso se deve aos ganhos de eficiência com a reforma tributária e ao aumento na produção de hidrocarbonetos.
O PIB brasileiro teve um bom início de ano, com crescimento de 0,8% nos três primeiros meses. No entanto, o segundo trimestre foi marcado por fortes chuvas no Rio Grande do Sul no final de abril e maio.
Apesar dos impactos das inundações em safras agrícolas, indústrias e logística no Estado, analistas acreditam que os efeitos negativos na economia como um todo foram menores do que o esperado, devido aos resultados positivos em diversos setores.
Os números do PIB brasileiro no segundo trimestre serão divulgados pelo IBGE em 3 de setembro.