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Ataque em comício de Trump na Pensilvânia ressalta cenário político fragmentado antes da eleição presidencial






Cobertura do Comício de Trump na Pensilvânia

Ataque durante Comício de Trump na Pensilvânia

No último sábado, um triste episódio marcou o comício de Donald Trump na Pensilvânia. Enquanto a multidão entoava “Luta! Luta!”, um ataque a tiros resultou na morte de um dos apoiadores do presidente. O clima de tensão ficou evidente quando Trump, visivelmente desconfortável, acenou para a multidão do camarote, ao lado do senador J.D. Vance, recém-anunciado como seu companheiro de chapa.

O incidente destaca o cenário político profundamente fragmentado nos Estados Unidos, às vésperas da eleição de 5 de novembro, que colocará Trump contra o presidente democrata Joe Biden.

Biden, que tem retratado Trump como uma ameaça à democracia americana, condenou veementemente o tiroteio e enfatizou a importância de resolver as diferenças por meio das urnas, e não da violência. As autoridades seguem investigando as motivações do ataque, após o atirador ser neutralizado pelos agentes do Serviço Secreto.

Em entrevista à NBC na noite de segunda-feira, Biden admitiu ter cometido um erro ao afirmar que Trump deveria ser alvo de atentados. No entanto, ressaltou que o presidente utiliza uma retórica violenta com frequência durante a campanha eleitoral.

Biden solicitou uma análise independente para averiguar como o atirador conseguiu se aproximar tanto de Trump e perpetrar o ataque, mesmo diante da intensa segurança do Serviço Secreto.

A convenção de quatro dias culminará com o discurso de Trump na quinta-feira, quando ele formalmente aceitará a indicação do partido para enfrentar Biden em uma revanche da disputa de 2020.


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