Começou o campeonato carioca de futebol e um jornalista esportivo expressa sua opinião sobre o evento esportivo. Para ele, o campeonato se torna um desperdício de tempo e dinheiro para os quatro grandes clubes. Ele poderia ser um evento positivo, se a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro fosse, de fato,  uma federação de clubes. Porém, lamentavelmente, não é o que acontece. Desde 1985, a federação tem sido dominada por um grupo de indivíduos. O “Caixa d’Água” assumiu a presidência em 1985 e ficou até 2006, passando então o bastão para Rubem Lopes, que permanece no cargo até os dias atuais. Neste sentido, os clubes menores e do interior são vistos como meros instrumentos para a manutenção do grupo no comando da federação, segundo a visão do jornalista.

O jornalista aproveita para destacar a desigualdade no campeonato, onde clubes como Sampaio Corrêa, Audax, Itaboraí, Resende, Macaé, Bangu, Boavista e Madureira enfrentam clubes com muito mais investimentos, como Fluminense, Flamengo, Botafogo e Vasco. O jornalista também enfatiza que, historicamente, os resultados demonstram uma grande disparidade entre os quatro grandes clubes e os demais. Além disso, o jornalista critica as constantes confusões e interferências da federação nos campeonatos cariocas, a ponto de gerar discussões sobre a possibilidade dos quatro grandes clubes criarem suas próprias ligas independentes.