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Escândalo de gravação envolvendo Flávio Bolsonaro e Abin coloca em xeque a transparência do governo em investigações.

No centro de mais um escândalo político, o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, foi flagrado em uma conversa comprometedora com o presidente Jair Bolsonaro e uma terceira pessoa não identificada, provavelmente Luciana.

Na gravação, Heleno alerta Bolsonaro sobre a necessidade de manter informações confidenciais e selecionar pessoas de confiança para lidar com determinados assuntos. O ministro ressalta a importância de manter sigilo e a possibilidade de vazamentos prejudiciais.

Bolsonaro concorda com a orientação de Heleno e acrescenta a importância de estar ciente de que conversas podem ser gravadas sem seu conhecimento. Ele enfatiza que não estão buscando favorecimento indevido de ninguém.

A terceira pessoa presente na conversa, Luciana, reforça a preocupação ética, indicando a importância de não cometer crimes e de investigar adequadamente.

Além disso, a gravação revela um trecho sobre o senador Flávio Bolsonaro, que foi denunciado e posteriormente teve uma investigação anulada pelo STF em 2021. As suspeitas de um esquema de rachadinha em seu antigo gabinete foram levantadas por auditores, o que resultou em investigações policiais e do Ministério Público.

Outras estratégias discutidas na reunião incluem questionar a atuação dos auditores através da Corregedoria da Receita Federal e do Serpro.

Após a divulgação da gravação, Flávio Bolsonaro negou qualquer ligação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmando que a defesa estava focada em questões processuais. Ele sugeriu que a divulgação do documento tinha como objetivo prejudicar a candidatura de Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro.

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