
Grande atentado político marca a história do Brasil
No dia 5 de agosto de 1954, o jornalista e futuro governador da Guanabara, Carlos Lacerda, foi alvo de um atentado que abalou as estruturas do país. O episódio ocorreu na Rua Tonelero, em Copacabana, e teve desdobramentos que culminaram no suicídio do presidente Getúlio Vargas, 19 dias depois.
Lacerda foi atingido por um tiro no pé durante o ataque, que também resultou na morte do major da Aeronáutica, Rubens Vaz, de apenas 32 anos. O inquérito policial militar que se seguiu apontou Gregório Fortunato, chefe da guarda presidencial de Getúlio, como o mandante do crime.
A repercussão do atentado foi imensa, com pressão da opinião pública e de setores militares para que Vargas renunciasse ao cargo. A crise política se estendeu até a posse de Juscelino Kubitschek, em janeiro de 1956, quando finalmente houve alguma estabilização.
Presidente Prudente de Morais escapa por pouco de atentado
No longínquo ano de 1897, o então presidente Prudente de Morais escapou por pouco de um atentado durante uma recepção aos soldados que voltavam da Guerra de Canudos. Um militar chamado Marcelino Bispo de Melo apontou uma arma em direção a Prudente, mas o ministro da Guerra, Carlos Machado de Bittencourt, interveio heroicamente e acabou sendo fatalmente ferido.