
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de tiros enquanto discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia, neste sábado (13).
Após o ataque, era possível ver sangue escorrendo no rosto de Trump. Seus assessores afirmaram que ele passa bem.
Saiba o que já se sabe sobre o ataque sofrido por Trump.
Quando e em que contexto ele ocorreu?
Em campanha para retornar à Casa Branca, Trump fazia comício neste sábado em Butler, na Pensilvânia, um dos estados-chave para a eleição presidencial americana.
Seu discurso foi interrompido pelo som de tiros.
Segundo o ex-presidente, ele foi atingido por uma bala que perfurou a parte superior da sua orelha direita. Vídeos mostram Trump colocar as mãos no rosto e se abaixar em busca de proteção, assim como os seus apoiadores.
Após ser protegido por sua equipe, o ex-presidente fechou e levantou o punho direito, aos gritos de “USA” (sigla para Estados Unidos da América, em inglês).
Segundo a campanha do republicano, ele passa bem. O incidente está sendo investigado como uma tentativa de homicídio.
Segundo o New York Times, foi encontrado um fuzil tipo AR semiautomático de um homem branco morto, suspeito de ser o atirador.
Vítimas
Além de Trump, o atentado deste sábado deixou outras duas pessoas feridas, em estado grave, segundo informações do Serviço Secreto dos EUA.
Logo após o ocorrido, o órgão executou o suspeito de efetuar os disparos. Sua identidade, porém, ainda não foi divulgada.
Um cidadão, que assistia ao comício, foi morto no ataque.
Impactos na corrida eleitoral
Em meio à corrida eleitoral, ainda não é claro o impacto do atentado nos rumos das campanhas de 2024 nos Estados Unidos.
Até este fim de semana, as pesquisas de intenção de voto mostram que Donald Trump é o preferido dos eleitores para retornar à Casa Branca, em janeiro.
A convenção republicana, evento que oficializa o candidato do partido, começa nesta segunda-feira (15) e vai até quinta-feira (18). Donald Trump deve participar das atividades, segundo sua equipe.
Repercussão entre políticos
O principal adversário de Donald Trump na corrida eleitoral, o presidente Joe Biden, condenou o atentado da Pensilvânia. Em pronunciamento, Biden chamou de “doentia” a violência por trás dos disparos, e informou que tentou entrar em contato Trump após o ocorrido.
“Estou grato em saber que ele está seguro e bem”, comentou ele em suas redes sociais.
Nomes como Barack Obama e Bernie Sanders também utilizaram o X, antigo Twitter, para lamentar o caso.
Fora dos Estados Unidos, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, chamou de “cenas chocantes” as imagens do atentado a Trump.
“A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque”, publicou.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também foi uma das lideranças internacionais a realizar uma postagem prestando a solidariedade a Trump. Citando sua esposa, ele desejou “rápida recuperação” ao ex-presidente dos EUA.
“Sara e eu ficamos chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump. Oramos por sua segurança e rápida recuperação.”
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o atentado “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”.
Este texto está em atualização.