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UE se decepciona com a Venezuela ao retirar convite para missão de observação eleitoral na próxima eleição presidencial.




Artigo Jornalístico

O representante especial da União Europeia para os direitos humanos, Olof Skoog, manifestou sua decepção em relação à retirada do convite para uma missão de observação eleitoral na Venezuela, devido à decisão do regime de Nicolás Maduro. Essa missão acompanharia o pleito presidencial marcado para o dia 28 deste mês.

Skoog ressaltou a importância das missões de observação eleitoral como ferramentas para garantir a transparência e legitimidade dos processos eleitorais, enfatizando que não devem ser encaradas como intrusivas. Em uma entrevista à Folha, durante sua visita a Brasília, o representante também abordou a sua visão em relação às negociações para encerrar a Guerra da Ucrânia, destacando diferenças em relação à posição do governo brasileiro.

O objetivo da visita de Skoog ao Brasil era fortalecer a cooperação na área de direitos humanos, trocando experiências com membros do governo e parlamentares. Embora o representante da UE evite dar notas sobre a situação dos direitos humanos nos países visitados, ele mencionou a importância das discussões com o governo brasileiro sobre os direitos dos povos indígenas, em particular, a demarcação de terras.

Apesar dos esforços do governo brasileiro em relação à demarcação de terras indígenas, como a criação de uma força-tarefa, ainda existem entraves nesse processo, principalmente nos territórios de Morro dos Cavalos, Potiguara de Monte-Mor, Toldo Imbu e Xukuru-Kariri.

GUERRA NA UCRÂNIA

Skoog também expressou preocupação com a situação da Ucrânia, considerando a ofensiva russa como uma grave violação dos direitos humanos. Em relação à posição do ex-presidente Lula sobre o conflito na Ucrânia, o representante europeu destacou diferenças de opinião, fazendo um paralelo com eventos passados para ilustrar seu ponto de vista.


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