Relatório da OCDE aponta redução de jovens NEET, desigualdade de gênero persiste no mercado de trabalho, inclusive no Brasil.

No entanto, mesmo com essa redução, os mercados de trabalho ainda apresentam desigualdades de gênero. No geral, as mulheres da OCDE possuem mais formação educacional do que os homens, mas ainda enfrentam dificuldades para encontrar emprego. Os homens continuam sendo maioria nos postos de trabalho e recebendo salários mais altos do que as mulheres. No Brasil, essa realidade é semelhante, com diferenças salariais e de empregabilidade entre homens e mulheres.
Uma das preocupações apontadas pelo relatório da OCDE é a alta porcentagem de jovens adultos sem o ensino médio completo, já que isso pode impactar negativamente tanto na inserção social quanto no mercado de trabalho ao longo da vida. No Brasil, o percentual de pessoas de 25 a 34 anos que não concluíram o ensino médio diminuiu, mas ainda está acima da média da OCDE.
Além disso, a desigualdade de gênero também é evidente no mercado de trabalho, mesmo com as mulheres apresentando melhores desempenhos educacionais. As mulheres no Brasil têm menos chances de estar empregadas do que os homens, especialmente aquelas com escolaridade inferior ao ensino médio. A diferença salarial entre homens e mulheres também é uma realidade no país, com as mulheres ganhando menos em relação aos homens.
Portanto, apesar dos avanços na educação e na redução do número de jovens NEET nos países da OCDE, as desigualdades de gênero e a falta de qualificação ainda são desafios a serem superados para promover um mercado de trabalho mais inclusivo e igualitário. O Brasil, como membro candidato à entrada na OCDE, precisa adotar políticas que visem reduzir essas disparidades e promover a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.