Restauração das cimalhas do Paço Imperial: Preservação do patrimônio histórico é prioridade do Instituto do Patrimônio Histórico.

Restauração das Cimalhas do Paço Imperial

As cimalhas do pátio interno principal do Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial (CCPPI), um setor especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), estão passando por um processo de restauração que deve ser concluído até agosto de 2024. Essas estruturas estão localizadas na parte superior da fachada e têm a função de moldura, cobrindo o telhado e evitando o escoamento de água da chuva pelas paredes.
O projeto de restauração das cimalhas foi desenvolvido em 2023. No mesmo ano, foram realizados levantamentos detalhados e mapeamentos dos danos nas fachadas do pátio interno, utilizando testes de percussão e câmeras termográficas para identificar áreas com problemas. A equipe realizou inspeções batendo levemente nas cimalhas com um martelo de borracha para detectar trechos com som oco, indicando possíveis áreas com risco de desprendimento.
“A preservação das cimalhas é crucial para manter a integridade arquitetônica do Paço Imperial como patrimônio cultural. A intervenção em andamento visa garantir a segurança do edifício e de seus ocupantes, além de assegurar a continuidade dos serviços públicos prestados aqui”, explicou Aline Santos, arquiteta do CCPPI/Iphan.
Para preservar o monumento, foram removidos e restaurados os trechos das cimalhas que apresentavam riscos. Materiais compatíveis com o sistema construtivo original foram escolhidos, como a tinta mineral à base de silicato de potássio, que oferece alta permeabilidade ao vapor d’água e, consequentemente, maior durabilidade.
Enquanto a restauração das cimalhas prossegue, as atividades culturais, educativas e as visitas ao CCPPI/Iphan continuam normalmente, com medidas de segurança rigorosas, incluindo sinalizações para visitantes e proteções nas áreas em restauração.
Além da restauração, está planejada a contratação de serviços de manutenção para telhados, calhas e sistemas de drenagem de águas pluviais do edifício, que deverão começar ainda neste semestre.