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Presidente Milei reduz inflação na Argentina de 25,5% para 4,2% em cinco meses, mas impacto ainda não é sentido pela população.

Desde que o presidente Javier Milei assumiu o poder, no final do ano passado, a inflação diminuiu drasticamente na Argentina, desacelerando de 25,5% em dezembro para 4,2% em maio.

A queda acentuada foi atribuída a um conjunto de medidas de austeridade e corte de custos que controlaram a demanda do consumidor, bem como a medidas para reduzir a impressão de dinheiro.

Contudo, argentinos afirmam que ainda não sentiram os benefícios do arrefecimento da inflação e, para muitos, a desaceleração não foi suficiente para afastar a dor dos altos preços de serviços públicos, transporte e alimentos em um país onde o salário mínimo mensal de 234.315 pesos (260 dólares) não conseguiu acompanhar a inflação anual de quase 300%.

“Não acho que (a inflação) ande de mãos dadas com os aumentos salariais e impostos”, disse Gustavo Garcia, um cabeleireiro de 47 anos que estava procurando pechinchas no mercado central de Buenos Aires.

Milei, um economista de livre mercado, pôs fim ao congelamento de preços do governo peronista anterior em vários serviços públicos e diz que é necessário um remédio fiscal duro para reanimar a economia. A tarifa mínima de ônibus em Buenos Aires aumentou em mais de 400% desde que Milei assumiu o cargo.

“Reduzir a inflação significa proteger aqueles que têm menos”, disse o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, a repórteres nesta semana. “(A inflação) é o pior imposto sobre os pobres”, afirmou Caputo.

Desde que Javier Milei assumiu a presidência da Argentina, em dezembro do ano passado, o país viu uma queda significativa na taxa de inflação, que passou de 25,5% em dezembro para 4,2% em maio. Essa redução acentuada é atribuída a um conjunto de medidas de austeridade e corte de custos implementadas pelo governo para controlar a demanda do consumidor e reduzir a impressão de dinheiro.

No entanto, apesar dessa desaceleração da inflação, muitos argentinos ainda não sentiram os benefícios dessa melhoria. Para grande parte da população, os altos preços dos serviços públicos, transporte e alimentos continuam sendo um problema, especialmente em um país onde o salário mínimo mensal não acompanha a inflação anual de quase 300%.

Gustavo Garcia, um cabeleireiro de 47 anos, expressou sua preocupação, afirmando que não acredita que a inflação esteja sendo acompanhada por aumentos salariais e impostos de forma equilibrada. Por outro lado, o presidente Javier Milei, defensor do livre mercado, optou por acabar com o congelamento de preços em serviços públicos e defende medidas fiscais rígidas para estimular a economia.

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, enfatizou a importância de reduzir a inflação como uma forma de proteger os mais vulneráveis, classificando-a como “o pior imposto sobre os pobres”. A tarifa mínima de ônibus em Buenos Aires aumentou mais de 400% desde a posse de Milei, demonstrando a busca por equilíbrio econômico em meio aos desafios enfrentados pelo país.

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