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Pedido de cassação do deputado Janones é contestado por Boulos, que alega suspeitas fora do período em que ele estava no cargo.





O pedido de cassação foi apresentado pelo PL. Em seu parecer preliminar, Boulos defendeu a rejeição do processo com o argumento de que as suspeitas são do período em que o deputado ainda não ocupava o cargo na Câmara.

A gravação que expôs a suspeita contradiz a tese de Boulos. O caso veio à tona após a divulgação de uma conversa de Janones com alguns funcionários em fevereiro de 2019, e não de 2016, como argumentou o deputado no relatório. No áudio, Janones afirmou que os funcionários com maiores salários devolveriam parte do valor a ele para reconstruir seu patrimônio.

Janones nega a prática de rachadinha e alega que os áudios foram tirados de contexto. “É a segunda vez que trazem esse assunto para tentar me ligar a crimes. Em 2022, já fizeram isso durante a campanha, também com áudios fora de contexto. Essas denúncias vazias nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialidade. Não são verdades, e sim escândalos fabricados”, disse em maio.

Se a Justiça concluir que, no caso do deputado André Janones, houve crime, que ele seja punido.
Guilherme Boulos, deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo

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Nesta semana, o deputado federal André Janones, do Partido Liberal (PL), teve seu pedido de cassação apresentado após a revelação de uma gravação comprometedora. Em resposta a isso, o deputado e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, emitiu um parecer preliminar defendendo a rejeição do processo, alegando que as suspeitas recaem sobre um período anterior à sua posse no cargo parlamentar.

Entretanto, a gravação divulgada contradiz a argumentação de Boulos. O áudio em questão foi uma conversa de Janones com funcionários em fevereiro de 2019, não em 2016 como inicialmente alegado pelo deputado. Na gravação, Janones mencionou que funcionários com maiores salários deveriam devolver parte do valor a ele para auxiliar na reconstrução de seu patrimônio.

Diante das acusações, Janones negou veementemente a prática de rachadinha e afirmou que os áudios foram retirados de contexto, caracterizando as denúncias como tentativas de ligá-lo a crimes que nunca foram comprovados. Em declaração feita em maio, ele ressaltou que as acusações são vazias e infundadas, não resultando em ações penais ou processos devido à falta de materialidade para comprová-las.

Guilherme Boulos destacou a importância da Justiça investigar o caso e, se for constatado que houve a prática de crime por parte de Janones, que as devidas punições sejam aplicadas. O desenrolar desse cenário político promete continuar gerando polêmica e debate público.


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