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Neuralink, empresa de chips cerebrais de Elon Musk, retoma implantes em pacientes com objetivo de realizar cinco cirurgias ainda neste ano.




Notícia: Neuralink retomará implantes em pacientes

Neuralink retoma implantes cerebrais em pacientes, segundo Elon Musk

A Neuralink, empresa de chips cerebrais do bilionário Elon Musk, está retomando os implantes em pacientes. Musk revelou que a empresa pretende realizar cinco cirurgias ainda este ano, com o primeiro procedimento programado para a próxima semana ou em breve.

Essa será a segunda cirurgia de implante de chip cerebral da Neuralink, após um adiamento na semana passada devido a problemas no dispositivo do primeiro paciente. Alterações na tecnologia foram feitas após falhas e soltura de fios implantados no cérebro do paciente inicial.

De acordo com informações divulgadas pela AFP, o problema que impedia o paciente de controlar um cursor de computador com a mente foi resolvido com a nova solução, que envolve a conexão dos fios em uma área mais profunda do cérebro.

Elon Musk pretende expandir o número de implantados até o final de 2024, com a visão de que esses chips cerebrais possibilitarão a comunicação telepática, permitindo que pacientes com lesões cerebrais controlem dispositivos apenas com o pensamento.

Desde a fundação da Neuralink em 2016, a empresa tem como objetivo “libertar o potencial humano” por meio de cirurgias invasivas para implantar os dispositivos dentro da cabeça.

No início deste ano, o primeiro paciente, Noland Arbaugh, experimentou temporariamente a perda de controle do cursor após uma falha no equipamento, porém Elon Musk considerou os resultados anteriores como “ótimos”.

O empresário enfatiza que a tecnologia da Neuralink pode fornecer “superpoderes” aos seres humanos, permitindo uma simbiose com a inteligência artificial e uma comunicação mais rápida entre o cérebro e dispositivos eletrônicos.

Musk salienta que o objetivo não é apenas restaurar a funcionalidade do cérebro, mas também oferecer novas oportunidades para os participantes do projeto desfrutarem de capacidades além das de um “ser humano normal”.


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