Leptospirose: Rio Grande do Sul confirma 25ª morte e investiga outros casos após enchentes







Leptospirose no Rio Grande do Sul

Leptospirose: Situação no Rio Grande do Sul

No estado do Rio Grande do Sul, a tragédia das chuvas e enchentes deixou um rastro de mortes e preocupações. Neste cenário, a leptospirose vem se destacando, com a confirmação da 25ª morte causada pela doença, diretamente relacionada aos eventos climáticos de maio. Paralelamente, outras seis mortes estão sob investigação, enquanto onze tiveram seus casos descartados.

Os números são alarmantes: o estado já contabiliza 546 casos confirmados de leptospirose, com um total de 6.520 notificações. Desse total, 2.156 foram descartadas e 3.811 continuam em fase de investigação, apontando para uma situação de atenção e cuidado redobrado por parte das autoridades e da população em geral.

As cidades gaúchas têm registrado óbitos confirmados ou em investigação em diversos municípios, como Teutônia, São Jerônimo, Esteio, Estrela, Capela de Santana, Rio Grande, Pelotas, Venâncio Aires, e muitas outras.

A leptospirose, causada pela bactéria Leptospira interrogans, é uma doença infecciosa que pode ser transmitida por animais como ratos, cachorros, porcos, vacas e cabras. A contaminação ocorre principalmente pelo contato com a urina desses animais, o que pode ser facilitado em situações de enchentes.

Orientações e Cuidados

O governo gaúcho elaborou uma cartilha com orientações importantes para prevenir doenças relacionadas às enchentes. Entre as recomendações, destacam-se o uso de roupas longas e protetoras durante a limpeza, o uso de botas e luvas de borracha, a higienização adequada de ambientes e alimentos, além de evitar o contato com roedores.

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