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Prisão injusta: Samara perde a formatura de Matemática pela UFF devido a erro da justiça da Paraíba.




Prisão injusta resulta na perda da formatura de Samara

Devido à prisão, Samara perdeu a própria formatura. Samara celebraria a conclusão do curso de Matemática pela UFF (Universidade Federal Fluminense) no dia 25 de novembro, mas não foi solta no prazo.

Os suspeitos utilizaram o documento de Samara para cometer um crime de extorsão em 2010. “Vale ressaltar que a prisão decretada em momento anterior, em face da referida acusada, depreendeu-se a partir de parcas [poucas] informações trazidas aos autos pelas partes”, disse a Justiça da Paraíba no pedido de soltura.

A defesa de Samara afirmou que a vara paraibana pediu o mandado de prisão para forçar que Samara se manifestasse no processo, já que outras pessoas acusadas já haviam sido julgadas.

Porém, não houve uma checagem das informações para saber se a professora poderia ser, de fato, a autora dos crimes. “Nem o Ministério Público, nem o juiz, nem a própria delegacia, que investigou o crime, se atentou em solicitar mais informações, seja à Caixa Econômica Federal, que era o banco onde os valores foram depositados, seja a qualquer sistema do governo, porque o governo hoje tem um amplo acesso a informações pessoais. Nada disso foi requerido, foi solicitado, foi produzido. Houve uma deficiência muito grande dos órgãos da Paraíba nesse sentido.” – afirmou Marcos Gois, advogado de Samara.

Por conta dessa injustiça, Samara perdeu um momento importante de celebração e conquista pessoal, sua formatura. Este erro grave cometido pelas autoridades teve um impacto direto na vida da estudante, que teve que lidar com as consequências de uma prisão injusta. Esses acontecimentos levantam questões sobre os processos legais e a importância de um julgamento justo para evitar que situações como essa se repitam no futuro.


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