
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma eventual candidatura sua à Presidência da República em 2026 seria “ótimo”. No entanto, Caiado defende que sua extensa trajetória na política fala por si e que não depende de terceiros para concorrer.
“Eu tenho uma vida na política, as pessoas me conhecem. Tenho autonomia. Em todos os momentos da minha vida, tive posição. No momento da vacina, tive posição”, declarou Caiado, referindo-se às divergências que teve com Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.
Caiado não compareceu à Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora), evento com expoentes da direita, incluindo Bolsonaro. Sua ausência foi motivada pelo aniversário de dois anos da morte de seu filho, Ronaldo, e não por questões políticas.
“É o momento em que minhas filhas vêm de São Paulo, o momento em que eu fico só com a minha família. Não saí para lugar nenhum, é uma coisa muito pessoal”, explicou o governador.
No entanto, durante a festa de aniversário do líder da União Brasil na Câmara dos Deputados, Caiado foi assediado por parte dos presentes, que o chamavam de futuro presidente. Caiado não descarta a possibilidade de Bolsonaro concorrer ao próximo pleito presidencial, mas acredita que suas credenciais o fazem um bom candidato independente.
“Já estou no meu segundo mandato como governador e, modéstia à parte, bem avaliado. Desde 1986 que estou no debate político no país, com experiências como a UDR e a Constituinte. Tenho independência moral e intelectual para exercer a função de presidente”, destacou Caiado.
VELINHAS
No mesmo contexto, a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do estado de São Paulo, Marilia Marton, celebrou os 25 anos da Sala São Paulo em um coquetel com a presença do arquiteto Nelson Duprê e sua esposa, a arquiteta Luizette Davini. A Osesp apresentou a Sinfonia nº 2 de Gustav Mahler, com a presença do maestro Roberto Minczuk.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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